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Mostrando postagens de novembro, 2012

Saindo da Terra Seca

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"DEPOIS disto me fez voltar à porta da casa, e eis que saíam águas por debaixo do umbral da casa para o oriente; porque a face da casa dava para o oriente, e as águas desciam de debaixo, desde o lado direito da casa, ao sul do altar. 2. E ele me fez sair pelo caminho da porta do norte, e me fez dar uma volta pelo caminho de fora, até à porta exterior, pelo caminho que dá para o oriente e eis que corriam as águas do lado direito. 3. E saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos artelhos. 4. E mediu mais mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e outra vez mediu mil, e me fez passar pelas águas que me davam pelos lombos. 5. E mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar. 6. E disse-me: Viste isto, filho do homem? Então m

Pecado e Perdão

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"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 6:23]. Com base nas perguntas freqüentes feitas pelos leitores, parece que a doutrina bíblica do pecado não é bem compreendida por muitas pessoas atualmente. Alguns cristãos vivem aterrorizados com a possibilidade de perderem a salvação se caírem no pecado. Ao mesmo tempo, no outro extremo, alguns pensam que têm uma boa compreensão do assunto, mas mostram sua ignorância ao insistirem que é possível chegar ao ponto da "perfeição sem pecar" nesta vida. Ambos os extremos estão totalmente errados, conforme esperamos demonstrar com base na Palavra de Deus. A definição do Novo Testamento do pecado deriva da palavra grega hamartia, que literalmente significa "errar o alvo". Podemos pensar nisso como qualquer falha em atingir o alvo estabelecido por Deus — a 'mosca' — a perfeição absoluta em pensamentos, pala

Natal - Celebrando a Salvação

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'Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.' Isaias 9.6. As cidades anoitecem com o resplandecer de suas luzes coloridas. Nos comércios o movimento de pessoas parece superar todas as ocasiões festivas do decorrer do ano. Presentes são comprados, trocados, enviados. Famílias planejam seus encontros numa das mais propagadas festas cristãs de todo o Ocidente: O Natal. Comemorado com muita alegria o nascimento de Jesus, a festa do Natal ainda divide o mundo protestante. Há os que tratam a data com tanta importância e dedicação, que o preparo de programações alusivas à data se torna obrigatório nas igrejas e motivo para grande evangelização e confraternização. Nesse grupo estão as igrejas Históricas ou mais conhecidas como Tradicionais. Outros, porém, entendem tratar-se de uma festa oriunda do paganismo, não cristã, cuj

Esdras, o Escriba

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A releitura do livro de Esdras falou intensamente comigo nesses últimos dias, eu precisava ouvir tudo que ouvi através da vida e ministério do escriba e sacerdote que liderou um grupo de aproximadamente cinco mil pessoas, quando do retorno dos judeus do exílio Babilônico em 457 a.C. O movimento restaurador provocado pela liderança de Esdras, chegou até mim pelas páginas da maravilhosa Palavra de Deus, viva e eficaz! Esdras era um ilustre desconhecido, alguém que escreve o livro de mesmo nome, mas não aparece nos primeiros capítulos da história de restauração do templo de Jerusalém e do retorno dos judeus para sua terra natal. Onde estava Esdras quando Zorobabel lidera o primeiro grupo de exilados, libertos e em procissão para Jerusalém? Ele não aparece! O templo, a grande batalha espiritual travada pela reconstrução do templo é narrada e de forma grandiosa Deus fortalece homens, abre caminhos, dirige corações de reis, na elaboração de decretos e prepara a lind

Santificação Para a Vida Ordinária

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Há muitas maneiras diferentes de contar a história da Reforma Protestante. Uma maneira predileta centraliza-se no conto heróico de Martinho Lutero, um monge agostiniano recém-convencido por sua descoberta do evangelho forense de Paulo, martelando furiosamente suas 95 Teses na porta da igreja de Wittenberg. A Reforma é assim lançada por uma espécie de postagem de blog medieval sobre a justificação pela fé, que se torna o catalisador de uma narrativa teológica de ação e aventura repleta de batalhas públicas, intriga pelas costas, vilões traiçoeiros, e nosso herói solitário Coração Valente declarando “Esta é minha posição!” Um ângulo diferente sobre a história da Reforma – que é enfatizado por estudiosos tão diversos como Michael Walzer, Nicholas Wolterstorff, e, mais recentemente, pelo filósofo canadense Charles Taylor – vê a Reforma não apenas como um debate estritamente teológico mas mais amplamente como um movimento cristão de reforma preocupado com a forma de vi

Não Deixe o Cesto de Junco Afundar, Não Pare de Acreditar!

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"Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam." Henry Ford Fico pensando nas grandes surpresas que Deus preparou na vida de Moisés até transformá-lo em um lider abençoado e vitorioso. Moisés foi como uma águia nascida para voar bem alto sobre vales e montes, mas isso somente aconteceu depois de 80 anos. Tinha todas as probabilidades para ser um velho rabugento e murmurador, mas longe disso, renovava suas forças quando ouvia a voz de Deus ordenando que ele continuasse. Quero dedicar essa mensagem a todos amigos que moram ou trabalham fora do Brasil. Desejamos que a presença do Senhor possa alegrar seu coração com essa leitura. "Let's carry on!" Quando Moisés nasceu estava destinado à morte. Mas não foi morto. Sua mãe era uma mulher de oração. Quando todas as outras mães atiravam seus meninos no Nilo, para cumprir o decreto do faraó, ela não afogou seu filho. Ela cumpriu a lei, mas antes pôs Moisés num cesto. Aquele cesto vaga

Ética Cristã no Culto - Parte 1

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A responsabilidade dos salvos na qualidade da adoração Há dois célebres textos que falam da ética cristã no culto: “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos”, Ec 5.1; “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”, Jo 4.24. Ética é a ciência que nos ensina sobre o que somos obrigados a fazer, o que somos permitidos fazer e o que somos proibidos de fazer. Em suma, é a ciência que trata dos nossos deveres para com Deus, para com o próximo e para conosco mesmos. Apliquemos esses princípios no campo espiritual relacionado com o culto divino realizado no templo, ou seja onde for, e teremos um culto cristão de qualidade. A adoração a Deus e o zelo Toda adoração a Deus requer de nós um preço a pagar. Adoração sem preço, sem renúncia, não é verdadeira adoração. Veja o exemplo de Davi: "Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei

Crentes Devem Arrepender-se e Crer

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Talvez você já tenha refletido sobre sua fé. Você lembra de um momento em sua vida que você voltou-se para Deus, deixando o pecado para servir ao Deus vivo e verdadeiro. Esses temas gêmeos que entrelaçam a Escritura, arrependimento e fé, verdadeiramente tornam-se seus. Desde então, você considera a si mesmo uma pessoa “de fé”. Agora, quando você lê passagens na Bíblia que falam sobre arrependimento e fé, você se lembra carinhosamente de sua conversão e espera que os outros experimentem o mesmo. Quando Jesus chama: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28), você pensa em seu amigo incrédulo que precisa ouvir essas palavras. Esse tipo de pensamento é correto, nostálgico e perfeitamente falho. A Escritura é a revelação de Deus à humanidade, não importa de que lado da cruz você está. Quando Deus nos chama à fé e arrependimento, ele espera que o façamos! Só porque nós somos crentes agora, não temos pretextos para deixar de v

Fidelidade e Excelência

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Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor (Mt 25.21,23). Deus não procura grandes talentos, dons maravilhosos ou habilidades excepcionais. Deus procura fidelidade! “O que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”(1 Co 4.2).   Mas o fato é que muitos deixam a desejar.  Trabalham para serem vistos (e aplaudidos) pelos homens (ou pelo pastor). O temor aos homens mais que o amor de Deus os motiva.   Será que precisamos de estímulos externos para cumprir o mínimo que Deus pede—fidelidade?  Talvez ainda não entendemos que a vida cristã é vivida pela graça, sim, mas que a infinita graça de Deus deve nos motivar muito mais que a culpa.  Será que preferimos mediocridade no serviço do Rei do universo do que excelência?     A graça de Deus é o maior fator motivacional na vida do cristão. À luz de tudo que Deus fez por nós em Cristo, como oferecer a Ele menos que nosso mel

Geração do Vinho Novo

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João 2:1-11 Introdução: a) Jesus iniciou seu Ministério de uma forma estratégica. Foi a um casamento em Cana da Galiléia e lá transformou água em vinho. Houve a necessidade do milagre porque havia acabado o vinho na festa. O segundo vinho, foi eleito melhor do que o primeiro. Não vamos discorrer sobre o casamento em Cana, nem sobre aquele milagre, mas vamos ver aqui dois tipos de vinho, dois tipos de ministérios, dois tipos de sacerdotes. b) O vinho novo. Era melhor que o primeiro. O vinho novo representa o ministério que Jesus estava iniciando. O ministério da Graça. Hoje temos necessidade do vinho novo, de um ministério cheio da unção e do pode de Deus. O vinho novo pode ser representado pelo sacerdócio de Samuel e o vinho velho pelo sacerdócio de Eli. Vejamos o ministério de Eli e o ministério de Samuel. c) Todos nós somos sacerdotes. Qual o ministério sacerdotal que estamos exercendo? De Eli ou de Samuel? Somos vinho velho ou vinho novo? 1. C

Aprendendo a lançar as redes

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"Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes." (Lucas, 5.5)          Havia sido uma noite difícil e de muito trabalho para Pedro e seus dois sócios, Tiago e João; horas lançando as redes no mar da Galiléia sem conseguir o sucesso esperado. No rosto de Pedro estavam estampados o cansaço e a frustração enquanto lavava as redes a fim de guardá-las. Muitas dúvidas enchiam o seu coração quando pensava sobre a próxima noite. O que dizer em casa quando chegar mais uma vez sem nada para oferecer à família? Onde estava o resultado pelo seu esforço tão sincero, dispendido em horas de trabalho?          Algo novo aconteceu naquela manhã; aquEle pregador, filho de José, o carpinteiro de Nazaré - cidade próxima à aldeia onde Pedro morava -, passeava pela areia da praia e era seguido por uma grande multidão. Parando diante de Pedro, pediu sua ajuda para que, de seu barco, um pouco dentro do mar, tivesse condições d

Jr 7.16 Ensina Que Não Devemos Orar Por Certas Pessoas?

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“Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me supliques, porque eu não te ouvirei”.  Jeremias 7.16        Em primeiro lugar, é necessário separar a dispensação da lei da dispensação da graça. Na lei, erros e pecados sucessivos eram reputados como impeditivos da assistência divina, conforme Deus explicita pelo profeta Isaías (Is 59.2). Judeus de todas as partes de Judá e Jerusalém (7.1-15) andavam cometendo toda a sorte de transgressão sem qualquer escrúpulo para com a lei de Deus. E, para a época e o povo em questão, esse comportamento não seria admitido pelo Senhor, ainda que o profeta intercedesse, desde que, é claro, não houvesse arrependimento. O advento da graça, no entanto, não herdou este rigor, principalmente no que tange aos gentios, uma vez que é exatamente para que os gentios venham ao arrependimento que o próprio Senhor Jesus nos conclama a rogar a Deus por estas pessoas (Cf. Mt 5.44; Lc 6.28). Fonte:  ICP

Uma Visita Incomparável e Para Ficar

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Abra o seu coração para Jesus e deixe Ele ser o Senhor de sua vida Desejo compartilhar com o prezado leitor uma mensagem extraída de Salmos 106.4, que diz: “Lembra-te de mim, Senhor, segundo a tua boa vontade para o teu povo; visita-me com a tua salvação”. Ao ler essa passagem bíblica, recordo-me que, certa vez, um de nossos governantes aceitou o convite para visitar a minha residência para um almoço. Na ocasião, tive todo o cuidado em preparar a refeição e tornar o ambiente agradável para o visitante. Mas, recebi um telefonema dando conta de que, por motivos alheios, o compromisso teria de ser cancelado. O Salmo supracitado, fala da ansiedade de um homem que convidava o Senhor para ser seu visitante. Desejo falar nesta oportunidade que não existe uma visita mais ilustre para o ser humano do que a presença de nosso Deus. Por que, então, não abrir as portas do lar para que Ele venha fazer morada? Se um amigo importante é motivo de alegria e prazer, e investimos no

A Seriedade do Serviço Cristão

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Mateus 10:39 Toda igreja, ministros e aqueles que querem servir ao Senhor deveriam responder às seguintes perguntas: Qual é o verdadeiro significado do serviço cristão? Nós estamos realmente servindo a Cristo, ou praticando nossas conveniências ou visando lucros pessoais? Como o meu serviço cristão será julgado por Deus? Como eu me sinto ao saber que Deus julgará o meu compromisso com Ele? Que motivação me leva a trabalhar para Deus? Como podemos receber os mistérios mais profundos de Deus? O que dá sentido ao nosso serviço cristão é a oportunidade de levar a bondade e a graça de Cristo, àqueles que estão longe da graça Divina. É falar sobre o amor e graça de Deus às pessoas, integrando-as na Igreja como membros do Corpo de Cristo, ensinando-as sobre como serem discípulos de Jesus, para cumprir o propósito de Deus em suas vidas. (cf. Mt.28:18-20) Quando nós servimos a Deus verdadeiramente, somos impelidos pelo Espírito a ir de encontro às necessidades re