O Legalismo do Dízimo e a Liberdade do Evangelho da Graça
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Os dizimistas não precisam deixar de dizimar pelo simples fato de receberem a revelação do Evangelho da Graça, desde que o façam com alegria e espontaneamente, e seja assim que propõem em seus corações. Aceitar os termos da Nova Aliança apenas com o fito de contribuir menos é tentar enganar a Deus. Nessa condição, os filhos de Deus não temerão o devorador se, em algum momento, derem um centavo (R$0,01) a menos ou a mais do que determina a escravizante lei da Antiga Aliança. Os dizimistas da graça não farão mais detalhada conta para saber se estão cumprindo rigorosamente a lei; se o dízimo é sobre o líquido ou sobre o bruto do salário; se deverão dizimar sobre herança ou venda de propriedade, e tantas outras preocupações legalistas. Os contribuintes da graça têm liberdade de flexibilizar suas ofertas para mais ou para menos de acordo com sua prosperidade, e farão sem receio de serem chamados roubadores de Deus. Se dermos o dízimo em cumprimento à lei, só podemos dar dez por cento. Mais do que isso é transgressão da lei (Ml 3.10). Se contribuirmos com um valor proposto em nossos corações e conforme nossa prosperidade, podemos dar mais de dez por cento, ou menos, dentro dos critérios da Nova Aliança em Cristo Jesus. Vivemos sob a égide do Evangelho da Graça e não sob a escravidão da lei.
Querer manter–se fiel à escravidão da lei é recusar a graça de Deus e não dar a devida importância à missão de Cristo.
As passagens acima se aplicam mais diretamente à justificação pela fé. Mas quem é justificado pela fé em Jesus Cristo é ricamente abençoado e recebido como filho de Deus,
Se buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, nada nos faltará (MT 6.33). Entende-se por “obras da lei” a obediência às exigências da lei. Como diz John Stott, o estabelecimento da lei é a abolição do Evangelho”. Quanto ao dízimo, muitas igrejas ensinam que a obediência irrestrita a Malaquias 3.10, embora não seja meio de salvação é meio de ter prosperidade. E isto são obras da lei.
Autor: Pr Airton Evangelista da Costa |
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