Um celeiro de corruptos

As manchetes dos mais destacados jornais brasileiros demonstram que o Brasil está gravemente enfermo politicamente. A doença tem um nome que não escolhe país ou idioma: CORRUPTITE AGUDA IRREVERSÍVEL.

O nosso querido Brasil, refiro-me aos poucos homens de bem que ainda existem, estão chocados com o grau de alastramento da CORRUPTITE AGUDA IRREVERSÍVEL. A doença está em todos os lugares, transformando o nosso País num referencial negativo pelos quatro cantos do planeta.

Na década de 80, o vilão político era o Sr. Paulo Maluf, que chegou a merecer um verbo: `` malufar.``  Na saudosa década em questão, quando uma pessoa era corrupta, os mais críticos diziam que ela estava `` malufando `` (sinônimo de práticas desonestas).

Na década de 90, Paulo César Farias, o popular PC, montou um fantástico esquema de corrupção dentro do Governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello que veio a ser inocentado pelo Supremo Tribunal Federal alguns anos após a perda do mandato presidencial. Collor não foi declarado corrupto, mas a corrupção estava ao lado dele.

Nos dias atuais, a presidenta Dilma Roussef teve que efetuar mudanças ministeriais, pois alguns dos seus ministros `` pisaram na bola `` (irregularidades denunciadas por diversos segmentos).

Nos últimos dias, destaque negativo para o Senador Demóstenes Torres (GO), que passou a ser visto como um mau exemplo para a nossa classe política. Pergunto: onde estão os outros políticos que utilizam as mesmas práticas condenáveis do representante do Estado de Goiás ?

O mar de lama fétida tem penetrado em diversos segmentos da política nacional. A doença supracitada tem contaminado a muitos que passaram a ver a carreira política  como um trampolim para uma vida de trambiques e de enriquecimento fácil e ilícito.

O eleitor ignorante vota no político corrupto; o político corrupto precisa do eleitor corrompido. É um ciclo vicioso e difícil de ser eliminado em nossa Nação. Infelizmente, podemos exportar especialistas e doutores em corrupção... O problema é que muitos países sérios não aceitam mercadorias de tão péssima qualidade. No mais, tenho dito!

Autor: Pastor Ruy Matos