Coisas Santas aos Cães e Pérolas aos Porcos

“Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6).
Logicamente, não está em pauta aqui o deixar de evangelizar ou cumprir uma tarefa missionária, pois, caso fosse, haveria contradição bíblica (Mt 28.19; Mc 16.15; etc.).
É necessário lembrar que, para os judeus, os dois animais
alistados (cães e porcos) são considerados impuros e, no caso dos
porcos, mais especificamente, o Antigo Testamento condena até mesmo seu
uso como alimentação (Lv 11.7). A expressão “não deis aos cães as coisas santas”
parece ser uma alusão ao ato do sacerdote de lançar a carne do
sacrifício (holocausto) para que os cães a comessem. Por seu turno, a
expressão “deitar aos porcos as pérolas” aludiria à atitude de um homem rico que joga as “pequenas pérolas”, que tinham aparência semelhante às ervilhas e milhos, para que os porcos as comessem.
O precioso evangelho de Cristo, entendido claramente por aqueles que o aceitam como Salvador, não deve estar suplantado debaixo dos pés dos incrédulos, cuja intenção é zombar da fé cristã. Russel Champlin, acerca da continuação do versículo em questão, comenta de forma equilibrada:
“Precisamos usar de cautela com tais pessoas [os zombadores], não evitando ajudá-las quando isso for possível, mas sem fazer da nossa religião verdadeiro motivo de zombaria da parte deles”.
Fonte: ICP Responde
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