Coronavírus rima com corrupção


Coronavírus rima com corrupção
Manchetes diárias, em diversas mídias, confirmam, inequivocamente (com óbvias exceções) que os recursos financeiros da União, para o combate à pandemia do coronavírus, estão sendo utilizados sem processos licitatórios e com objetivos contrários aos mais elementares princípios da administração pública brasileira (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia).
Sob o pretexto de combate à pandemia, gestores públicos estão usando, sem muitos bons princípios administrativos, os recursos supracitados em ações que começam a causar indignação aos cidadãos brasileiros que ainda respeitam as palavras honestidade e compromisso com o bem comum.
Quando uma parcela expressiva da sociedade brasileira não fica indignada com tamanha corrupção, fato mais do que óbvio, é um notório sinal de que o vírus da desonestidade já matou a dignidade existencial de milhões de brasileiros. Somos o `´ país do jeitinho, `´ conforme comercial muito conhecido em década relativamente distante (explorando a imagem do jogador Gérson da `` Copa de 70).`´
Muito dinheiro sendo desviado dos seus reais objetivos: combater a maldita pandemia que nos deixa extremamente preocupados com a corrupção implantada no Brasil nos últimos anos (aproximadamente três décadas). Sempre existiram políticos mal intencionados, diga-se de passagem, e a história política nacional é muito rica em exemplos obtusos e condenáveis.
Com tanto dinheiro em mãos duvidosas, certamente, verdade seja dita, continuarão metendo a mão no dinheiro público com o maior cinismo e falta de respeito ao nobre povo brasileiro que conta com um expressivo número de gestores despreparados para o exercício de cargos públicos.
O `` combate `` ao coronavírus é um prato cheio para políticos mal intencionados e amigos dos bens públicos (eufemismo para políticos ...). Se depender da ganância dos `´ amigos do alheio `` (outro eufemismo), a pandemia continuará sendo uma máquina de ações deletérias ao bem comum.
Continuo acreditando na dignidade humana em que pese tantos maus exemplos de homens e mulheres públicos. Enquanto eu trabalho pelo bem comum, sou um democrata idealista, muitos querem outros bens ($$$$$$$), colocando os seus interesses réprobos acima de tudo e de todos.
O coronavírus mata a muitos. A roubalheira mata a milhões de brasileiros sem lenço e sem documento como diria o internacional Caetano Veloso. No mais, tenho dito !
Pastor Ruy Matos: adesguiano do XVIII CICLO-1991), Bahia, presidente, jornalista, editor e colunista do `´ A FOLHA DE NORDESTINA. ``
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