A Bancada Evangélica no governo é alvo de críticas por parte de jornalista
A representação evangélica nas diversas
esferas do governo vem crescendo a cada eleição, e a chamada “Bancada
Evangélica” já é uma das frentes mais influentes na politica do país. O
jornalista Felipe Severo escreveu uma matéria para a Revista Viés
falando dessa influência e criticando a atuação dos parlamentares
evangélicos.
Se todos os deputados federais
evangélicos fizessem parte do mesmo partido seriam a terceira maior
representação do congresso, ficando atrás apenas do PT e do PMDB e
empatado com o PSDB. Nas últimas eleições nacionais a bancada cresceu
50%, passando de 46 deputados (9% do total da casa) para 68 (13,2%). No
Senado, dos 81 senadores, apenas 3 se declaram evangélicos: Walter
Pinheiro (PT-BA), Magno Malta (PR-ES) e Marcelo Crivella (PR-RJ).
O jornalista aponta a influência dos
parlamentares evangélicos já na atuação durante a campanha eleitoral
quando colocou “juntamente com os membros da Confederação Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), a questão da legalização do aborto na agenda
dos candidatos à presidência”.
Severo criticou diversas atuações dos
parlamentares evangélicos e classificou como chantagem a oposição da
bancada ao chamado “kit gay”, quando a presidente Dilma retirou o
material de circulação e o classificou como “inadequado”, após pressão
da bancada.
Classificando os evangélicos como uma
das frentes conservadoras do governo, ao lado da bancada ruralista, a
matéria afirmou que os “evangélicos preenchem buracos, suprem onde o
governo falha e daí conseguem apoio fácil, a militância LGBT, assim como
várias outras dos movimentos sociais, no geral, é submissa a um modelo,
grande parte dela está partidarizada e com prioridades nada ligadas à
causa que deveria defender”.
“Os membros do Poder Executivo,
vereadores, deputados estaduais ou federais, senadores, juízes de
Direito, juízes federais, desembargadores, ministros de tribunal
superior e presidente têm a obrigação que exercer suas funções de acordo
com os princípios fundantes do Estado; Como a Laicidade é garantida por
Constituição, os representantes do poder público deveriam agir em
defesa da separação do Estado das Religiões. Porém não é isso que temos
observado na prática”, afirmou o jornalista.
Fonte: Gospel + | Divulgação: Midia Gospel
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