Mesmo com orçamento milionário, a minissérie 'Rei Davi' repete erros de produções anteriores da Record
Apesar de ter deixado a emissora em
primeiro lugar de audiência durante seu terceiro episódio, e de contar
com um orçamento de R$ 35 milhões, a minissérie “Rei Davi”, que vem
sendo tratada por críticos como uma “terceira parte do projeto bíblico
da Record”, apresenta vários problemas de direção e roteiro.
Críticos de TV como Mauricio Stycer
classificam a série como “uma superprodução salpicada de efeitos
especiais, grande elenco e exageros dramáticos”. Stycer aponta que,
mesmo com desempenho melhor do que “A História de Ester” e “Sansão e
Dalila”, a série que fala sobre o rei Davi apresenta os mesmo erros que
suas predecessoras.
De acordo com o crítico ainda não foi
encontrado o tom adequado ao texto para as produções: “É visível, em
diversas passagens, como as frases empostadas não cabem na boca dos
atores, dando a impressão de que estão declamando num teatro escolar”,
afirmou.
Stycer deu ainda a polêmica declaração
de que o elenco está “meio perdidos no esforço de naturalizar um mundo
que tem os pés fincados muito mais na lenda do que na história”.
A autora da minissérie, Vivian de
Oliveira, afirmou durante o lançamento da produção que pretende
ressaltar um lado mais humano e romântico da história bíblica e
classificou Davi como um anti-herói: “Davi foi um ser humano cheio de
qualidades e defeitos. Isso é o que mais me surpreende. Ele é um
anti-herói: um homem digno, sensível e, ao mesmo tempo, capaz de mentir e
fazer as maiores atrocidades para conseguir o amor de sua vida”.
Fonte: Gospel + | Divulgação: Midia Gospel
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