Vergonha de pregar o Evangelho?

Sou de um tempo, não muito distante, marcado por um compromisso maior com o Evangelho de Jesus Cristo. Para que o saudosismo não venha a ser considerado tão longo, sou um nascido de novo que teve a sua vida transformada pelo
Desde as minhas primeiras aulas como catecúmeno, aprendi que seguir a Jesus Cristo é muito mais do que ser um simples freqüentador de uma igreja evangelica. Ter uma vida íntima com Jesus é ser, realmente, um seguidor da Verdade (que é o nosso próprio Jesus Cristo).
Tive o apanágio de morar, durante 10 anos, na “ Terra das Flores” , melhor dizendo, a Flórida, fundada, no começo do Século XVI, por Don Juan Ponce de León. Na Flórida, com honrosas exceções, pude entender que é pregado um Evangelho superficial, de acordo com as necessidades mais materiais do que espirituais dos membros das “igrejas” (muitas com as infelizes aspas).
Aprendi, na minha infância espiritual, a conviver com pregações sobre Inferno, arrependimento, o caráter de Cristo, boas obras e renúncia ao nosso próprio eu. Também aprendi que o cristão está sujeito às muitas aflições geradas pelos pecados de todo o gênero humano.
Contudo, volto a dizer, com raríssimas exceções, encontrava mensagens, sobre temas mais sérios da vida cristã, somente em igrejas pequenas e dirigidas por homens verdadeiramente comprometidos com Deus e não com os dólares.
Quando pregava, em igrejas da Flórida, sobre pecado ou arrependimento, podia perceber, claramente, somente com o discernimento intelectual, que as minhas ministrações somente agradavam aos que passaram, verdadeiramente, por um novo nascimento.
Contudo, vale ser ressaltado, que, em terras floridianas, encontrei homens de Deus verdadeiros que merecem ser citados neste artigo: Alcir Florentino dos Santos, Amadeu Leão de Matos, Newton Carpintero, José Norberto Lima, Roberto Parreira, Jairo Cristiano dos Santos, Gilberto Sena, Edson José dos Santos. Ronaldo Fadini e Luiz Camacho. Estes homens, sem sombra de dúvidas, merecem toda a minha consideração. Se outros nomes não foram citados, certamente não tinham muito vínculo de amizade para com este articulista.
Como estava pregando num tremendo deserto espiritual, Deus, na sua onisciência, trouxe-me para ser um VERDADEIRO PROFETA em terras pacatas e humildes de uma cidade bem pequena do interior da Bahia: Nordestina.
Aqui, sem o brilho das mídias, sem os dólares dos EUA, estou aprendendo a ser um simples pastor de ovelhas, sem grandes ambições, colocando a Jesus, sempre, em primeiro lugar.
Olhando o meu passado, como cristão, agradeço a Deus pelo fato de ter-me trazido para servi-lo aqui em terras brasileiras. Afinal de contas, meu idioma é o Português, nasci na Bahia e vivi 39 anos da minha vida neste estado.
Aqui, encontrei muitos nascidos de novo que querem ouvir o Evangelho que exorta e transforma, muito diferente do Evangelho que muitas “igrejas” pregam nos EUA.
Quantos aos colegas pastores, que insistem em pregar um Evangelho que aceita pessoas amigadas, pessoas que compram casas com documentos falsos e estimulam outras condutas fora da moral cristã, fica mais uma advertência profética!
Deus é amor, mas é justiça... Ainda é tempo de os arautos de um “evangelho” insípido tomarem uma atitude de um verdadeiro arrependimento...Senão, as máscaras de muitos cairão e eles serão tremendamente envergonhados.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Brincando de fundar `´ igrejas evangélicas

Por Trás das Malhadas

Muito obrigado, Marcos Batista de Souza